1º de Maio dia de lembrar.

Ayrton Senna da Silva

Hoje dia 1º de maio de 2012 fazem 18 anos da morte do maior piloto de Formula 1 que esse pais já viu, para mim do mundo, alias uma das minhas alegrias é exatamente isso, eu tive o imenso prazer de velo correr, e quem como eu viu, sabe o que estou falando, um exímio piloto muito acima da media, e que corria contra outros excelentes pilotos, diferente de alguns campeões que não pegaram ninguém.

Para a maioria das pessoas hoje é o dia do trabalho, mas para mim hoje é o dia da morte do Ayrton Senna, um trabalhador incansável, para ele só importava a vitória, o segundo era o primeiro dos últimos, e por isso não desistia nunca, sempre buscava a vitória e tornava as manhãs de domingo dos brasileiros mais felizes, depois dele nunca os domingos nunca mais foram a mesma coisa, até porque quando um Brasileiro vence e toca o tema da vitória, o que e eu lembro é do Ayrton.

Nunca esqueci aquele fatídico domingo, na verdade eu tinha saido e cheguei no final da corrida, o acidente já tinha acontecido e fiquei muito apreensivo, ouvindo o radio e vendo a TV em busca de informações, revendo e revendo as cenas do acidente, esperando que aquela ultima balançada na cabeça, quisesse dizer que tudo estava bem, mas infelizmente isso não aconteceu, me lembro como se fosse hoje, quando o Leo Batista entrou e anunciou que Ayrton Senna da Silva havia morrido, naquele momento foi impossível não chorar.

Ayrton Senna da Silva

Aquele dia, o mundo foi coberto por uma sombra, e por vários dias a tristeza pairou sobre nós, naquele dia houve um São Paulo e Palmeiras que no minuto de silencio que aconteceu aos 3 min. de partida e vez de antes do inicio, os eternos rivais esqueceram as diferenças e juntos cantaram “ole ole ole ola Senna Senna”, e ao longo da semana foram programas, lembranças e homenagens jamais vistos nesse país, o que demonstrou a imensa importância do Ayrton ao Brasil.

Gostaria que o leitor que viu o Ayrton e que se lembra do quanto ele fez pela Formula 1 escrevesse nos comentários o que estava fazendo no dia e quais são as suas lembranças.

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3 comentários

  1. Este é um dos dias mais tristes da minha vida, pois, nele perdi meu ídolo…Me considero um cara previlegiado porque tive a graça de conhecer pessoalmente, aquele que seria mais tarde um dos maiores pilotos de F1 da História…Lembro-me de um domingo chuvoso no Kartódromo do Stiep(Salvador) em que foi realizada a prova 100kms TV Aratu/Jornal Atarde, e este (jovem cidadão) simplesmente ganhou tudo, pole position, volta mais rápida e a vitória. Isto tudo correndo com um balde de plástico sobre o carburador de seu Kart…Conversamos rapidamente nos boxes, uma vez que a posição do box da equipe de meu pai ficava a uns 10mts do dele. Nesta época ele era patrocinado pela Gledson/Coca-Cola/Transbrasil tenho até hoje ods adesivos que lele me deu. Simplesmente Genial.Abraços

    André

  2. Eu também estava em minha sala e assitia – como sempre fazia desde 1992 (ou até antes, não lembro com certeza) – à mais uma corrida, mais uma corrida em que um mago disputava com simples mortais a vitória.
    Poucos, muito poucos mesmo o venceram na pista, mas no total ele venceu mais a todos, que qualquer um o tenha vencido.
    Fenomenal, genial, valente (um pouco louco, mas sempre fazendo o que nós brasileiros queríamos: tentar ganhar sempre, superar todos, e nos dar algumas das poucas alegrias que tínhamos, verdadeiras, naquela época.
    Este foi meu ídolo, jamais tive outro, jamais terei alguém melhor que ele, Ayrton, a quem idolatrar de verdade. Também chorei, também lebro do Galvão falando que ele estava bem (que coisa, o cara fala bobagens desde sempre).. mas algo me dizia que não – tudo parou na pista – a prova foi interrompida – mas o gênio se foi, atingido por uma peça da suspensão, de um carro que tinha sua barra de direção afinada – mataram Senna, mataram nosso herói.
    Mataram toda a nossa alegria e esperança de ver um brasileiro sempre no topo do pódio, no degrau mais alto.
    Mataram ele!

  3. Eu vi tudo. Estava na minha sala, assistindo a corrida, quando o grande acidente aconteceu. Por vários segundos os bandeirinhas não se mexeram, e o locutor Galvão Bueno começou a falar bobagens: “Ele se mexeu, está bem…” não estava, ele tinha simplesmente passado para um outro nível.
    Sofri, chorei, fiquei grudado no rádio nesse e nos outros dias.
    Quando o corpo de Senna foi escoltado pelos cavaleiros, em volta do carro de bombeiros que o levou à Assembléia Legislativa de São Paulo, e depois para o cemitério, tudo e todos pararam, eu inclusive. Jamais esquecerei, jamais um automobilista recebeu tal homenagem: todo um país parou para ir com ele até sua última morada.
    Que pena que ele se foi tão jovem, com muitas vitórias e campeonatos que ainda venceria se aquela droga de carro da Williams, não tivesse colocado uma lança contra seu crânio, e nos levado o último herói que lembro de ter visto.

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