
A Audi só competirá esta temporada no DTM, e a BMW afirma que não há sentido em competir contra si mesma em 2021, colocando uma séria ameaça à continuidade da categoria.
Klaus Fröhlic, diretor da marca bávara, admitiu que a continuidade está em questão: ‘Temos de esperar e ver como se desenvolve o impasse atual. Há muitas coisas acontecendo. No curto prazo, a anterior abordagem do DTM tem um problema e podemos ter que pensar fora da caixa”.
Klaus continuou: “Haverá certamente uma pausa e talvez uma interrupção. Mas o DTM já passou por isso antes na sua história e voltou” – se referindo ao período de 1996 à 1999.
“Uma coisa é clara – a nossa estratégia desportiva segue a estratégia corporativa. Mas estamos numa situação em que a BMW não pode competir contra si mesma no DTM. Eu e o Gerhard Berger [diretor do DTM] precisamos pensar sobre como proceder, e o que pode ser conseguido para superar esta situação’, concluiu o dirigente alemão.
Com “apenas” seis títulos no DTM – contra os oito da Mercedes, que se retirou em 2019, e os onze da Audi -, a BMW poderia aproveitar e melhorar esse indicador, voltando a ser campeã depois de quatro anos, porém, mercadologicamente falando, não tem sentido lutar contra ela mesma numa categoria onde as vitórias dão bons impulsos às vendas dos carros de rua.