Confirmado: Iannone suspenso por 4 anos

O italiano Andrea Iannone, correndo pela Aprilia no GP da Malásia de 2019, teve um teste positivo para uma substância proibida, e pegou 18 meses de suspensão, posteriormente aumentada para 4 anos.

O piloto recorreu tanto da suspensão, quanto do aumento da pena, em processo que foi concluído hoje, pelo Tribunal Arbitral do Esporte, que julgou o recurso impetrado. Mas a decisão foi de manter a pena ampliada dada anteriormente ao piloto.

A Aprilia precisa agora encontrar um piloto para a temporada 2021, para ser o companheiro do já confirmado Aleix Espargaró.

Cal Crutchlow já tinha um pré-acordo com a Aprilia, mas a equipe admitiu na semana passada que o piloto de testes Bradley Smith, que vinha ocupando a vaga de Iannone até a rodada dupla de Aragón, era uma opção.

Outras opções na mesa são os italianos Marco Bezzecchi (na Moto2) e Andrea Dovizioso (mas ele acaba de anunciar que vai tirar um ano 2021 sabático, ou então o espanhol Esteve Rabat, que já foi anunciado fora da Avintia para 2021, e que tem a vantagem de trazer um substancial patrocínio.

Iannone, que só tem uma vitória na MotoGP, no GP da Áustria de 2016 com a Ducati – além de 12 pódios – e, desde 2013, já correu também com a Suzuki, além da Aprilia. Como ao final da pena ele terá 35 anos, dificilmente Iannone voltará a correr profissionalmente.

Entenda o Caso

A suspensão original foi dada pela FIM (Federação Internacional de Motociclismo, no final do ano passado, quando Iannone testou positivo para um  esteroide anabolizante proibido pelo regulamento.

Apesar da corte aceitar a versão da defesa, de que ele havia ingerido a substância de modo acidental, através de comida contaminada, a pena de 18 meses foi imposta.

Iannone, e agora a Aprilia entraram com um recurso, acreditando que casos similares no passado haviam criado um precedente ideal para que ele fosse absolvido. Porém, o Tribunal rejeitou o recurso e pior, aceitou o pedido da Agência Mundial Anti-Doping (WADA na sigla em inglês), que pediu o aumento da pena para o máximo de quatro anos, com início a partir de 17 de dezembro de 2019.

Essa decisão também confirmou que todos os resultados de Iannone na MotoGP a partir de 01 de novembro, final de semana do GP da Malásia, seriam anulados.

Além disso, Iannone e seu painel de especialistas não conseguiu apresentar evidências substanciais de que havia um problema de contaminação da carne consumida na Malásia com Drostanolone – a substância que ele testou positivo. Como resultado, sua pena não só foi mantida como aumentada.

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