BANDEIRADA POR VICENTE MAJÓ DA MAIA
MINHA PREOCUPAÇÃO:
Confesso que estou preocupado com a perda de audiência da F1. Os jornais, nesta semana, divulgaram que 2011 foram a pior média de audiência das transmissões da competição: 10,4 pontos. E vem caindo ano a ano: 2010: 12,1 e 2009: 14,8 pontos. Calcula-se que – no período entre 2002/2011 a F1 perderam, no Brasil, 46,5 pontos de audiência.
Com isto, voltam as minhas preocupações, em perder as transmissões em canal aberto. Daqui a pouco, poderemos perder o interesse dos patrocinadores e, por fim, da grande mídia em mostrar as corridas ao vivo.
EXPLICAÇÃO:
A principal explicação para a perda de audiência reside na falta de pilotos brasileiros ocupando o podium e vencendo corridas. A última foi em 2009, com Barrichello. São quase três temporadas sem vitória de brasileiros. Ainda, sem podium a quase duas. Infelizmente, neste dado, nota-se que existem mais torcedores de ocasião do que amantes do automobilismo.
FONTE:
A nossa fonte inesgotável de formação de pilotos não secou! Mas, diminuiu violentamente com o fim das categorias monopostos no Brasil. Não temos mais as nossas corridas de Fórmulas (Super Vê, Ford, Chevrolet, Fiat, entre outras que surgiram e passaram). A única que restou é a F3 Sudam, mas agoniza. Não vamos esquecer que quase todos os nossos pilotos de ponta passaram pelas categorias de base em monopostos.
SOLUÇÃO?:
Um piloto de ponta, urgente!
COMO?:
Se não criarmos uma categoria de monoposto, para o médio e longo prazo, a CBA deverá patrocinar a formação de pilotos na Europa, com a ajuda da grande mídia (Globo). Sim, repito: CBA e Globo. Quem SEMPRE se beneficiou com os nossos talentos, agora, devem ajudar na formação do futuro. Dificilmente as partes interessadas topariam a ajuda simultânea. Mas, seria uma boa estratégia de marketing e todos podem sair ganhando com isto.
CASO CONTRÁRIO?
Pay-per-view. Única saída para nós que amamos o esporte da velocidade.