A NIO e a ABT-Cupra são atualmente as piores equipes da categoria dos carros elétricos, a Fórmula E. Elas vão fazer apenas figuração na temporada 2023 ou têm alguma chance de aparecer?.
Depois de três corridas realizadas com o novo modelo de carro da categoria, o Gen3, já podemos começar a imaginar como essas duas equipes poderão se desenvolver ao longo do ano.

Começando pela ABT-Cupra, a única que ainda não pontuou, podemos dizer que sua retrospectiva nestas corridas é sombria. Não só porque não pontuaram – já que a Nio só conseguiu um único ponto – como também não tem performance nem nos classificatórios realizados até aqui.
» Resultados da ABT-Cupra em 2023:
A tabela acima mostra que nenhum de seus três pilotos conseguiram largar melhor que o 18º lugar, num grid de 22 carros. E seus resultados foram flagrantemente horríveis, um único 14º lugar no ePrix do México, mas os demais resultados foram ainda piores, sendo que por três vezes foram os últimos colocados.
Analisando os resultados da NIO podemos ver um certo alento para ela, pois já largaram duas vezes na segunda e terceira filas do grid, embora apenas com Dan Ticktum, já que com o brasileiro Sergio Sette Camara nunca largou melhor que a sexta fila do grid.
Entretanto seus resultados nas corridas , embora melhores que a da ABT-Cupra – até mesmo com o P10 de Ticktum na segunda corrida de Diriyah -, ainda assim não são muito convincentes. Fica claro que o carro tem boa velocidade, mas o gerenciamento de energia não parece estar a altura dos carros à frente, caindo bastante na metade final das provas.
» Resultados da NIO em 2023:
Conclusão:
A equipe NIO tem chances de subir de posição, ficando perto do centro do grid, se sua equipe conseguir resolver seus problemas de gerenciamento de energia – algo extremamente importante nessa categoria.
Já a ABT-Cupra vai precisar de muito esforço e qualidade, do material humano de sua engenharia, para poder sair do fundão do Campeonato de Equipes da categoria em 2023. Lembrando que o powertrain da Abt é o mesmo da Mahindra, o que não é exatamente uma tábua de esperança (*).

(*) Tirando o ótimo resultado, com Lucas di Grassi, no México – onde a Mahindra conseguiu pontuar – nas demais corridas não voltou a pontuar, nem com Di Grassi. A Mahindra é a sexta colocada no campeonato, tem apenas 18 pontos conquistados, portanto menos de metade da pontuação da Jaguar, a quinta colocada.