Bandeirada: Mônaco

MÔNACO:

Quem lê há mais tempo este humilde espaço de automobilismo, sabe do meu fanatismo pelo GP Mônaco. Rivaliza o meu interesse com o GP Bélgica, no não menos tradicional e espetacular circuito de Spa-Francorchamps. Confesso que conto os dias para a chegada destas duas corridas. São totalmente antagônicas.

Mônaco, um circuito de rua, travado, realizado numa cidade/país com prédios modernos e outros aristocratas. As margens do Mediterrâneo. Do outro lado, Spa, em meio à floresta, circuito que serve de estrada, rodeado de uma aura colonial. Alta velocidade e desafio.

Ambos, fazem parte da época da F1 que conheci, que data já do longínquo ano de 1971, mais de quarenta anos.

MOMENTO:

E a F1 chega num momento especial em Mônaco. O momento da imprevisibilidade. Não há como apontar um favorito para prova de domingo. Muito diferente da prova do ano passado, quando a Red Bull dominava amplamente o campeonato. Nesta pista, todos os seis campeões do mundo que estão hoje no grid, já conseguiram uma vitória pelo menos nesta pista.

O jejum mais longo é de Michael Schumacher que venceu em Mônaco pela última vez, em 2001, portanto, onze anos atrás. Mas, ele é entre os atuais campeões o que tem mais vitórias ali: cinco (junto com Grahan Hill). Perde para Ayrton Senna que ali conseguiu seis vitórias.

EXPECTATIVA:

Além de imprevisível resultado, a F1 – após as cinco primeiras corridas, com cinco vencedores diferentes e cinco carros – chega em Mônaco com enorme expectativa para se saber: quem será o sexto vencedor do ano? Qual o carro que é pilota? Simplesmente, demais!

QUEM?

Os analistas voltam seus palpites para Kimi Raikkonen. Afinal de contas, não venceu nenhuma e nem a Lótus-Renault. Porém, faz boa temporada. Mas, tem mais gente boa na fila de espera de uma vitória nesta temporada: Lewis Hamilton e Mark Weber, por exemplo.

Poderiam engrossar a estatística da variação de vencedores, muito embora, não em relação aos carros (McLaren e Red Bull, já venceram). Tem ainda Roman Grossjean, Sergio Perez e Kamui Hobayashi. Ou quem sabe uma zebra ainda maior…

DIA DA VELOCIDADE:

O último domingo de maio deve se tornar o dia mundial do automobilismo. Acho que esta data não existe. Mas, na F1 temos sempre neste dia, o GP Mônaco. Na Indy, as 500Milhas de Indianápolis. As mais tradicionais provas do automobilismo mundial.

(por Vicente Majó da Maia)

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