Como tratar casos como de Rosberg em Mônaco?

Não é a primeira vez, e possivelmente não foi a última, que acontecem casos como a saída de pista de Nico Rosberg da pista, na volta final do Q3 para o GP de Mônaco, na semana passada. Muita gente acreditou na resposta de Nico, de que foi um erro não intencional. Outros têm certeza que foi de propósito, pois ele já sabia que não tinha ido bem no trecho anterior e perderia a pole para seu novo “inimigo”, seu companheiro na Mercedes, Lewis Hamilton.

Os comissários da prova alegaram que não encontraram evidências que sugerissem uma manobra premeditada do alemão que, por largar da pole, numa pista como a de Mônaco, garantiu a sua vitória na prova.

Foram quase quatro horas para a decisão sair, e muita gente vai afirmar que foi de propósito, a parada de Rosdberg, que levou à bandeira amarela que prejudicou a volta de – mas não só – Hamilton.

Fica fácil reconhecer que nunca se terá uma maneira segura de se saber com certeza se algo foi proposital ou acidental – vide o caso de Michael Schumacher x Fernando Alonso, nessa mesma pista em 2006.

Então a pergunta que fica é: Como fazer para resolver essa questão, e sem precisar gastar horas de discussões, às vezes inúteis, como neste ano?

Considero que o modo como algumas categorias tratam a questão é muito mais adequado, plenamente conhecido, pois está nas regras, e de imediata decisão. Aliás várias categorias norte-americanas a implementam:

Quem causar uma bandeira amarela em todo o circuito, ou uma bandeira vermelha, terá seu melhor tempo – ou os dois melhores tempos – de treino cancelados.

Esse jeito é muito mais adequado, independe de investigações demoradas, e pune o causador, não importando se foi proposital ou não já que – de qualquer modo – tal incidente prejudicou vários pilotos – já que todos são obrigados a parar de acelerar quando a pista está sob bandeira amarela.

No caso de Mônaco, se essa regra fosse estabelecida, Rosberg largaria do décimo lugar, premiando os que estavam em suas melhores voltas e que foram inapelavelmente prejudicados pela bandeira amarela causado por aquele incidente.

O que você acha disso? concorda, discorda, tem outra sugestão? escreva um comentário para nós.

 

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1 comentário

  1. Concordo. Se não fez de propósito, perde apenas algumas posições, se fez para levar vantagem não vai levar nenhuma vantagem. E tudo sem interpretações: é preto no branco.

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