A Fórmula E está prestes a iniciar sua terceira temporada – denominada de 2016/2017 – que desta vez estreará uma nova pista de abertura. O ePrix de Hong Kong sediará sua primeira prova no próximo dia 9 de outubro.
Com novas duas equipes – a Jaguar e a Techeetah – que se juntarão às tradicionais Audi Abt, e.DAMS, Mahindra, Virgin, Dragon, Andretti, NextEV e Venturi – serão dez equipes disputando em dez pistas, as duas últimas (New York e Montreal) em regime de rodada dupla, a pergunta é: o que esperar das equipes nesta temporada.
Analisando o que temos por agora, isto é: os dois treinos coletivos que a categoria levou a cabo no circuito de Donington Park, podemos inferir que alguma coisa vai mesmo mudar no topo da tabela, senão vejamos:
1ª rodada de testes coletivos:
2ª rodada de testes coletivos:
Consolidação dos dois testes coletivos:
Tanto na primeira sessão de testes, quanto na segunda, em que cinco das equipes ficaram na parte positiva dos gráficos, os destaques ficaram mesmo para Audi Abt, e.DAMS e a surpreendente Techeetah – que na verdade era a Team Aguri, que não sobreviveu economicamente à segunda temporada.
Na parte de baixo dos gráficos, consistentemente ficaram nos dois testes a Venturi,a NextEV e a Andretti. As mesmas que tiveram baixo desempenho na última temporada da categoria.
Se consolidarmos as duas sessões de testes coletivos, teremos uma visão mais consistente, e aqui vemos que os destaques – sejam positivos, sejam negativos – permanecem, com a Techeetah se consolidando como a segunda força nesta temporada, à frente da forte Audi Abt.
Na parte do meio é que vemos melhor como deverão se comportar tais equipes. Não resta dúvida que a Virgin deverá fazer uma boa campanha, e tudo leva a crer que ficará à frente das demais equipes médias, seguida pela Mahindra.
E a completa novata na Fórmula E, a Jaguar, deverá enfrentar muitos problemas até começar – o que todos esperam para a quarta temporada – e poderá terminar abaixo da Dragon, que em 2015/2016 ficou com a quarta colocação.
A diferença poderá ser tirada pelo desempenho dos próprios pilotos, que poderão fazer a diferença no final. Mas esta será uma temporada de bastante renovação.
Entre eles há pilotos com idades entre 22 (Mitchel Evans) e 40 anos (Stephane Sarrazin), de doze diferentes nacionalidades, com a França e a Alemanha tendo a maior representatividade, contarão com quatro e três pilotos, respectivamente. O Brasil, que teve três pilotos nas duas primeiras temporadas, perdeu Bruno Senna, mas manteve Lucas di Grassi e Nelson Piquet Jr, que vão correr na temporada 2016/17 pelas mesmas equipes dos anos anteriores.
Nesta nova temporada serão cinco os estreantes na categoria de carros elétricos: José Maria Lopez (tricampeão do WTCC), Maro Engel (campeão do FIA GT World Cup), Felix Rosenqvist (campeão da F-3 Europeia), além de Adam Carroll (campeão da A1-GP) e Mitchell Evans (campeão da GP-3).
1 comentário
Interessante a variabilidade de competitividade das equipes, dado que todas elas possuem o mesmo carro e mesma aerodinâmica. Isso parece ressaltar realmente a capacidade de cada piloto. Foi interessante ver o N.Piquet Jr. decepcionado em ter ficado em 18º em um treino em Hong Kong e simplesmente fazer a pole para a corrida!