DE SEMPRE:
Não se poderia esperar nada diferente do GP Espanha. Uma chatice anunciada. Desta vez, nem a chuva ajudou. Continuo defendendo a tese de que nos circuitos do calendário não pode haver testes das equipes. Em Barcelona, todos dominam o traçado, os engenheiros usam a pista para os demais testes para os circuitos do restante do calendário. Tem um retão, curva de alta e de baixa. Local ideal, portanto, para TESTES…
DOMINANDO:
A Red Bull não lidera tudo neste campeonato, pois sofre com problemas de confiabilidade. Cria a falsa ilusão de que a disputa está parelha. Na verdade, os carros energéticos estão quase um segundo na frente dos demais. Na verdade, deveriam estar disputando a primeira e segunda posição na tabela e liderando o mundial de construtores. A prova disto foi o domínio de Mark Weber, na corrida de domingo. Fez pole, largou e abriu. Ganhou facilmente a corrida.
REAGIR:
Continuo insistindo: Felipe Massa precisa encontrar um jeito de reagir, diante a situação criada na Ferrari. Fernando Alonso não é e nunca foi Kimi Raikkonen, este muito mais preocupado com seu time de Hóquei no Gelo do que com corridas da F1. Fernando Alonso é bicampeão, quer ser tri. Está dominando inteiramente o brasileiro nas últimas corridas. Ou a reação é imediata, ou perde o lugar para Robert Kubica, no próximo ano.
DIFERENÇA:
Vejam que o brasileiro Nelson Ângelo foi trucidado na Renault por andar meio segundo atrás do espanhol Alonso. Lembram? E nem tinha equipamento igual. Agora, Alonso continua mantendo meio segundo de vantagem contra Felipe Massa. Portanto, sinal de alerta vermelho, para o brasileiro.
PARAÍSO:
A F1 segue domingo, com o GP Mônaco. O Principado encravado nas montanhas, nos limites da Cortê D’Azur, costeando o Mediterrâneo, continua sendo o mais charmoso circuito de rua do planeta. Tudo por que não adotou os muros de concreto das demais pistas de rua do calendário. Talvez, depois de Mônaco, somente Abu Dhabi tenha um circuito de rua bonito. Mesmo que seja um misto…
