O ePrix de Mônaco, disputado sábado em Monte Carlo, teve muita disputa entre Antonio Felix da Costa e Robin Frijns, com trocas de posição até a ultrapassagem na volta final do português.
Esta foi a sexta vitória de Da Costa – atual campeão da categoria de carros elétricos – que agora assumiu a quinta colocação no campeonato, empatado com Stoffel Vanddorne. O português largou da pole para esta etapa
Mitchell Evans completou o pódio com uma manobra na volta final sobre Jean-Eric Vergne, mas que no final foi confirmado, pelos comissários esportivos, como uma manobra necessária e legal.
A sétima etapa da temporada da Fórmula E teve Jean-Eric Vergne assegurando a quarta colocação da prova, seguido por Maximilian Gunther, Oliver Rowland e Sam Bird, completando assim o Top 7 da corrida.
Os brasileiros não pontuaram em Mônaco. Lucas di Grassi terminou na 11ª posição, enquanto Sergio Sette Camara acabou em 16º.
A temporada de 2021 da Fórmula E chegou agora à sua metade, e tem como líder Frijns, piloto da Virgin, que tem 5 pontos de vantagem para o piloto da Mercedes, Nick de Vries. Os pilotos da Jaguar vem em seguida, com Mitchell Evans 3 pontos à frente do companheiro, Sam Bird.
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Di Grassi: “Mônaco é a corrida do ano”
“Mônaco foi feita para a Fórmula E. Por isso é a corrida que mais espero neste ano”, disse Lucas di Grassi a respeito da sétima etapa da Fórmula E, a ser disputada no sábado.
Pela primeira vez desde que passou a disputar provas nas ruas do Principado, a categoria vai utilizar o mesmo traçado tradicionalmente percorrido pela Fórmula 1.
O piloto brasileiro da equipe Audi Sport ABT Schaeffler tem um bom retrospecto em Mônaco: em três provas disputadas lá, Lucas obteve dois segundos lugares em 2015 e 2017. “É um lugar onde gostaria muito de vencer. E não apenas por uma questão de posicionamento no campeonato. Mônaco é icônico, é um símbolo. Uma vitória aqui seria certamente um capítulo especial na carreira”, diz ele.
Previsão de mais ultrapassagens
Di Grassi espera uma corrida muito competitiva em Mônaco. Segundo ele, as características da categoria a tornam ideal para uma corrida no Principado, famoso por seu traçado estreito e de difíceis condições de ultrapassagem. “O F-E escorrega muito mais na pista do que o F-1. Mas justamente por ter muito menos downforce, um carro de F-E consegue seguir o outro muito mais de perto e isso acaba deixando a corrida muito mais emocionante. Dá para ultrapassar muito mais do que na F-1”, avalia o brasileiro.
Apesar de ter liderado provas e constado entre os principais nomes das corridas anteriores, devido a quebras ou acidentes nos quais foi envolvido Lucas não subiu ao pódio ainda na atual temporada. O holandês Nyck De Vries, da equipe Mercedes, é quem lidera a classificação.