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As Mortes no Rali Dakar

O Rali Dakar é o maior – mas também o mais perigoso – rali tipo Cross-Country do mundo. Sempre levando o desafio cada vez mais longe, em terrenos sempre inóspitos (aliás, exatamente o que seu fundador pretendeu ao criá-lo, após ter ficado perdido por alguns dias no Deserto da Líbia).

Assim ocorrerem acidentes não só é algo esperado como, também pela sua vastidão, muito propício a transformar acidentes mais fortes em algo mortal.

Até o início da edição de 2020, a edição de 2015 tinha sido a última vez que a morte se anunciou – e já no terceiro dia, durante a especial #3 -, ceifando a vida do piloto polonês Michal Hernik, aliás o primeiro polonês a morrer no Dakar.

Mas no dia 12 de janeiro de 2020, no início da sétima especial do Dakar na Arábia Saudita, faleceu – em razão de forte acidente com sua moto – o português Paulo Gonçalves. Paulo foi o mais experiente piloto a morrer durante um Rali Dakar. Ele estava disputando seu 13º Dakar.

Com Gonçalves, já são 29 as vítimas fatais do Dakar. Mas nada se compara aos massacres de 1988 e 1991, quando nada menos de sete pilotos morreram na prova. Aliás todos de nacionalidade francesa, exceto um que era holandês.

Mas, uma semana após o encerramento do Dakar, faleceu outro piloto de Motos, o holandês Edwin Straver, que sofreu forte acidente na penúltima especial do Dakar na Arábia Saudita. Ele passou a ser o 30º piloto a morrer na história do Dakar.

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Mas na edição de 2021 mais um piloto morreu por acidente. Foi Pierre Cherpin, piloto de moto que corria pela categoria Original (onde os pilotos não recebem nenhuma assistência mecânica). Mais um francês que dá sua vida pela aventura do Dakar, e que se tornou o 31º piloto a morrer na história do Dakar.

Os maiores períodos de “calmaria” foram entre os anos de 1998 e 2001, quando tivemos quatro anos consecutivos sem nenhuma morte, situação que se repetiu nos anos de 2016 até 2019.

A se destacar que, nos últimos dezesseis anos, apenas pilotos de Motos sofreram fatalidades. A última morte em Carros aconteceu há dezessete anos atrás, enquanto nos Trucks há vinte e quatro anos que nenhuma fatalidade ocorre.

Veja na tabela abaixo a relação completa das vítimas fatais do Rali Dakar, por ano da ocorrência, atualizada até a edição de 2021:

Veja nas tabelas abaixo as estatísticas das fatalidades por nacionalidade e por categoria de veículo acidentado:

As Motos representam a imensa maioria dos veículos que se envolveram em acidentes causadores de mortes, mais de 3 X o de mortes com Carros. Já no quesito nacionalidade a França, berço do Dakar e ponto de largada (Paris) por muitas edições, é quem mais sofreu com essas intercorrências no rali.

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