Bandeirada: Ritual

RITUAL:

Não nego que estou eufórico com a volta das corridas de F1. Afinal de contas, ficar durante quase cinco (05) meses sem o colorido inigualável e o ronco sinfônico dos carros, é quase uma tortura. Assim, estou preparando o ritual para acompanhar na madrugada de sábado para domingo, o GP Austrália (antes o treino, é claro!). Soneca, depois do almoço sábado. Visita na Confraria do Carlinhos de noite. Até perto da hora da corrida. Em casa, no sofá, degustarei um “pote” de sorvete. Depois, surtir a corrida e matar a saudades.

PREVISÕES:

Sem a primeira corrida, resta tentar adivinhar. Creio que a “briga” no início da temporada será entre a Red Bull e a McLaren. Assim como terminou em 2011. Quem pode aparecer além das duas são: Ferrari, é claro; Lótus-Renault e Mercedes. Mas, não creio que elas tenham força de tirar a vitória das duas principais favoritas. Daria até para resumir mais: VettelxWeberxHamilton. Um dos três leva a vitória.

POUCAS NOVIDADES:

Da mesma forma, não creio em grandes mudanças na luta pelas vitórias e pelo título de 2012. Explico: os carros mudaram pouco, os motores são os mesmos, igualmente, os pneus. Não tem regra nova. Acrescenta-se a isto, que as equipes continuam sem poder testar novos inventos. Daí, os carros bem nascidos são favorecidos. Baseado neste conceito, resta dizer que teremos uma luta de Red Bull e McLaren, nas primeiras corridas. Quem sabe, a Ferrari possa surpreender. Mas… Só vendo!

QUATORZE:

A F1 nunca teve tantos campeões no grid. Serão seis, pela ordem de títulos: Michael Schumacher, Fernando Alonso, Sebastian Vettel, Kimi Raikkonen, Lewis Hamilton e Jenson Button. São quatorze títulos. De 1994 até 2011, somente três campeões não estão no grid: Damon Hill (96),  Jacques Villeneuve (97) e Mika Hakkinen (98/99). Mas, um detalhe: os seis são os únicos campeões nas ultimas doze temporadas da F1.

MISSÃO:

A temporada começa com dois brasileiros no grid e ambos sob pressão. Felipe Massa terá a missão de fazer uma ótima temporada, para poder renovar o contrato com a Ferrari. Por sua vez, Bruno Senna, na Williams, tem a missão de mostrar que não é apenas sobrinho de Ayrton Senna.

SEM REPRESENTAÇÃO:

Se temos dois pilotos sob pressão, pior está a Itália, tradicional na F1. Seu último piloto Jarno Trulli perdeu a vaga no grid. Não há, por enquanto representação dos italianos no grid. Resta a tradicionalíssima FERRARI.

 (por Vicente Majó da Maia)

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