Bandeirada: Inacreditável

INACREDITÁVEL:

Todos os predicados já foram citados e gastos pelos analistas da F1, sobre a atual temporada da F1. Cinco corridas, cinco vencedores diferentes, cinco carros. Condição somente vista em 1983.

Mas, algumas coisas chamam a atenção especial para 2012: primeiro, pois ninguém poderia esperar tamanho equilíbrio; segundo, ninguém apostaria um vil metal na vitória de Pastor Maldonado, na Espanha ou em qualquer outra corrida da atual temporada; terceiro, pois a McLaren, aparentemente melhor que as outras equipes, não consegue se firmar; quarto, pois tem mais gente na fila com possibilidades de vitórias, o que pode tornar mais imprevisível e inacreditável ao campeonato.

SURPRESA:

O GP Espanha, em Barcelona, costuma ser a grande chatice de cada temporada da F1. Uma corrida sem emoção, sem ultrapassagens, sem acidentes, sem nada. Sempre creditei isto ao fato da pista ser conhecida pelos pilotos. Mas, a prova de domingo desmentiu tudo. Pela primeira vez, tivemos uma prova de respeito em Barcelona. Ultrapassagens, acidentes, punições, surpresas como a vitória de Pastor Maldonado. Tudo que se espera de um verdadeiro GP.

GRANDE MOMENTO:

A verdade é que a F1 vive um grande momento. Nada comparado com o ano passado, onde Sebastian Vettel empilhava vitórias, uma após outra. Agora, sem os dutos, com pneus frágeis, os carros se tornaram mais iguais, mais imprevisíveis, as corridas muito melhores. Mesmo com alguns resultados circunstancias.

PRÓXIMOS:

Espera-se que a lista de vencedores aumente nas próximas corridas. Teremos dois circuitos complicados: Mônaco e Montreal. Na espera: Hamilton, Weber, Raikkonen e Grosjean. Mas, pode aparecer outras surpresas.

MANTENHO:

Mesmo com o equilíbrio. Mesmo com as imensas possibilidades abertas até agora, onde – entre os sete primeiros na tabela – a diferença é só de 20 pontos; mesmo assim, mantenho: Vettel e Hamilton. Um deles será o campeão no final.

SARAIVADA:

Os brasileiros, depois do GP Espanha, sofreram uma verdadeira saraivada de criticas. Não é para menos. Enquanto seus companheiros de equipe (Maldonado e Alonso) fizerem primeiro e segundo, os brasileiros sequer estiveram perto dos pontos.

Mas, vão se manter. Senna, pelo forte patrocínio que levou para Williams e Massa, pois Alonso não quer sombra.

(por Vicente Majó da Maia)

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