Craig Breen foi anunciado, na terça-feira, pela Hyundai para a disputa do Rali da Finlândia, próxima rodada do Mundial de Rali (WRC), numa participação pontual em que ele vai estrear com os sul-coreanos. Esta opção não caiu bem junto a Hayden Paddon, que até o ano passado representou a equipe, e que lamenta a falta de consideração como possibilidade quando manifestou várias vezes a sua disponibilidade.
Numa publicação nas redes sociais o piloto, que não disputa qualquer prova desde o Rali da Austrália do ano passado, disse que tentou fazer a coisa certa e salienta que toda a conversa sobre ele ter recusado a oferta para disputar um rali com a Hyundai não está correta e passou dos limites pela especulação da imprensa.
Paddon explicou que nunca existiram conversações formais, ainda que se tenha mantido em contato e que sentia-se pronto para uma eventual chamada.
“Originalmente existiram conversas sobre isto quando tive a notícia de não haver lugar para 2019 em dezembro, e naquela altura a emoção estava à flor da pele depois de ter sido deixado pendurado. No entanto, nada foi formalmente discutido. Desde fevereiro temos estado ativamente em comunicação para estarmos envolvidos com a equipe em alguma função: testes, ralis esporádicos (Finlândia), qualquer coisa. A minha paixão pelo WRC ainda é alta e sinto-me atualmente no meu melhor. Conheço bem o carro e estava preparado para fazer um bom trabalho para a equipe”.
O piloto neozelandês admitiu ter ficado incomodado por a escolha não ter recaído em sua pessoa: “Portanto, é natural que consigam entender que estou muito transtornado. Tenho dado a minha vida a esta marca em tudo o que faço. O nosso negócio na Nova Zelândia, a nossa parceria com a Hyundai NZ, a aquisição de um carro TCR, tudo o que possivelmente podíamos fazer! E ainda assim nem sequer nos falaram sobre esta prova apesar de oferecermos os nossos serviços várias vezes. Desde que fizemos o nosso último rali na Austrália temos tido muito pouca comunicação deles – nenhum reconhecimento do nosso tempo com eles, nenhum agradecimento formal, nada sobre o futuro”.
