F-E: Fraquezas do novo carro Gen3

Apenas uma corrida realizada, após a estreia da nova geração dos carros da Fórmula E – a chamada Gen3 -, já mostrou algumas fraquezas e possíveis falhas de projeto do novo carro da categoria.

Entre as fraquezas que os pilotos já comentaram estão na falta de freio convencional no eixo traseiro, a fraqueza estrutural do novo carro, e os novos pneus muito duros.

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A falta do freio convencional no eixo traseiro não quer dizer que não haja nenhum sistema de frenagem. Existe um baseado na regeneração de energia quando das freadas. Mas usar isso num carro de corrida parece inacreditável. Provavelmente esse detalhe causou a batida de Robin Frijns logo na primeira curva do ePriz do México.

A fragilidade estrutural do novo carro, segundo declarou Oliver Rowland, após um simples toque no carro de Rene Rast, que foi obrigado a abandonar nesse momento, é mais um problema de falta de robustez do novo carro. O carro de Rast teve uma quebra na suspensão.

Já quanto aos novos pneus – da marca Hankook, contra os anteriores da Michelin – Jean-Eric Vergne declarou que os novos pneus carecem de grip, e se parecem com pneus feitos de concreto, de tão duros que são. Vergne – o único bicampeão da categoria – declarou que eles são muito difíceis de melhorar os ajustes para as corridas, e que causam uma perda de confiança nos pilotos nos momentos de fazer uma ultrapassagem mais arriscada.

Vergne foi perguntado se com o avanço da temporada ele se acostumaria com os novos pneus, e sua resposta foi “Nunca!”.

Essas falhas de projeto dificilmente serão resolvidas nesta temporada, mas o que os pilotos desejam é que a categoria resolva todos eles para o início da temporada de 2024.

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