Haverá futuro para o DTM como GT3?

Em julho passado publicamos artigo sobre o futuro do DTM. Dávamos três opções, e a categoria escolheu a segunda opção, mas parcialmente, sem se juntar com uma outra categoria já forte.

Neste primeiro dia de 2021, após a decisão da organização do DTM resolver fazer sua ponte entre os carros Class One muito tecnológicos, mas extremamente caros, para os GT3, que tem muito mais fabricantes e equipes interessadas, e com a saída de todas as equipes de fábrica, Mattias Ekstrom lançou uma grande preocupação.

O piloto sueco, que foi campeão do DTM em 2004 e 2007, e se retirou da categoria ao final da temporada de 2018, está muito preocupado com a possibilidade da categoria se tornar apenas mais uma categoria de pilotos pagantes.

Com carros de muito menor downforce, mas também muito mais fáceis de pilotar, além de ficarem muito mais baratos, em conjunto com a saída das equipes de fábrica, Ekstrom está horrorizado com a chegada de equipes pequenas, que estão interessadas em “alugar” seus carros para pilotos pagantes, para incrementar seus orçamentos.

Neste cenário a qualidade da competição ficaria muito diluída, sem nenhum piloto de grande talento, mas com bom suporte de patrocinadores.

Ekstrom destacou: “Sem os fabricantes ou suporte deles, será bem difícil que o novo DTM seja atrativo para pilotos e equipes que estão num nível profissional e que não precisem ser auto-financiados por “gentleman drivers” (os pilotos pagantes).

Segundo Ekstrom isso seria o fim definitivo de uma categoria que se tornou, ao longo dos últimos vinte anos, numa categoria onde víamos sempre pilotos egressos de grandes categorias, e até mesmo de muitos ex-pilotos da Fórmula 1.

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