Estreante na Fórmula 1 em 2019, pilotando pela equipe Williams, o inglês George Russell sente que faz parte da sua missão manter a equipa motivada. A estreia do novo carro, nos testes coletivos de pré-temporada, não foi fácil para os britânicos, que perderam dois dias e meio da primeira semana de testes na sequência de atrasos na conclusão da construção do monoposto.
Russell declarou sobre o trabalho que acontece nos bastidores, do qual é complicado ter noção sem estar por dentro: “Julgo que mesmo eu, até estar envolvido numa equipe de F-1, não compreendi quanto trabalho é necessário só para colocar um monoposto de F1 na pista. Fui à fábrica em janeiro e vi todos, fiquei impressionado. Estou numa equipe de F-1 há dois anos e fiquei impressionado com o esforço que existe só para construir o mais simples dos componentes”.
O jovem piloto (21 anos) defende que os pilotos têm de tentar motivar a equipe e manterem-se positivos perante as adversidades: “Julgo que o nosso trabalho aqui e agora é tentar motivar todos. Como é óbvio toda a equipe está um bocado frustrada e desapontada com a forma como as coisas correram na semana passada. Mas temos de permanecer positivos e vimos nos anos anteriores equipes que nem sequer foram ao primeiro teste e tiveram um ótimo ano. Não é o fim do mundo. Somamos pontos nas corridas, não nos testes, pelo que temos de manter as cabeças erguidas e extrair o máximo da situação”.
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As equipes da F-1 retornam hoje à pista de Barcelona, para mais quatro dias de testes coletivos, e a Williams promete estar presente desde o primeiro dia de trabalho.