BMW se retira da Fórmula 1

Foram quatro anos disputando como construtora a Fórmula 1 – de 2006 até agora foram 63 GPs – nesse tempo coletados apenas 277 pontos, em uma única vitória, uma única pole, 16 pódios, e duas voltas mais rápidas.

Essa história só vai continuar por mais sete GPs e então será o fim. A BMW confirmou nesta manhã, numa coletiva de imprensa, que estará abandonando a Fórmula 1 ao final da temporada.

Leia abaixo a íntegra da reportagem de hoje do EsportesMotor.com:

Na manhã desta quarta-feira, a BMW anunciou que abandonará a Fórmula 1 ao final da temporada. A notícia foi confirmada em uma conferência de imprensa em Munique e uma das causas é o desempenho ruim da equipe.

Norbert Reithofer, executivo da diretoria da BMW, disse que a decisão foi tomada após uma análise sobre a estratégia futura da empresa.“Obviamente, esta é uma decisão difícil para nós, mas é um passo certo na visão do realinhamento estratégico da companhia”, disse Reithofer.

Mario Theissen, chefe da equipe BMW-Sauber, afirmou que entende as razões do abandono. “Eu posso entender porque esta decisão foi tomada, da perspectiva empresarial. Agora nós iremos nos concentrar fortemente nas corridas restantes e demonstrar nosso espírito de luta em um bom resultado na nossa despedida da F-1,” disse Theissen.

Klaus Draeger, responsável pelos desenvolvimentos, disse que os resultados ruins desta temporada desempenharam seu papel na decisão. “Demorou três anos para nos estabelecermos como um time de ponta. Infelizmente, nós não fomos capazes de corresponder às expectativas neste ano,” concluiu.

Durante a confirmação da saída da F-1, a direção da BMW ressaltou que a participação da montadora em outros esportes segue sem mudanças, com a F-BMW, o WTCC, a AMLS e a Superbike.

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2 comentários

  1. Olá Leandro,

    São duas as grandes dificuldades dentro dessa questão. A primeira é que a maioria das empresas patrocinadoras se retraem de forma não necessariamente lógica, e assim matam muitas oportunidades, restringindo assim o todo.

    Já a segunda dificuldade vem de grandes empresas, cujo “board” só pensa naquilo: dinheiro, lucro. Esporte não é isso, mas quem só pensa olhando o balanço, dependendo de acionistas, que não têm nada de compromisso com o esporte, só pode dar nisso. Não está dando lucro, vamos cair fora, já!

  2. Infelizmente as coisas são assim, se os resultados não vem a coisa começa a ficar insustentável, já se foi a época em que o prazer era pela competição, hoje é somente pelo dinheiro.

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