A primeira etapa dupla da Stock Car em 2015, aconteceu com chuva e portanto pistas molhadas em alguns momentos. Isso desde a classificação feita no sábado. Com uma situação que é propensa a causar vários erros – dos pilotos – o que se viu foi muita confusão, principalmente por causa dos Comissários da CBA e o Regulamento mal escrito dessa mesma “entidade”.
No sábado, com oito grupos de quatro carros para disputar o classificatório, o que se viu foi o início da balbúrdia: primeiro deram três bandeiras vermelhas, e com zeragem dos tempos. Sem deixar ninguém reabastecer – já que esses quatro deram mais de 6 voltas – teve carro que ficou sem gasolina (novo combustível da categoria, para 2015 – e foi muito prejudicado na definição do grid.
No domingo a coisa pegou de vez, e de novo nenhum piloto errou, mas vários foram prejudicados e/ou punidos, durante e após as provas. Começaram por dar como corrida em pista molhada, o que era válido para os instantes iniciais da prova, mas depois a pista foi secando e alguns até trocaram os pneus (com o consequente abandono da disputa da prova #1), enquanto outros entraram para os boxes – após o encerramento da prova – e fizeram suas trocas para os pneus slick.
Quatro foram punidos e com a desclassificação da primeira prova, embora pudessem ter largado com tais pneus na segunda prova: Max Wilson, Ricardo Maurício, Valdeno Brito e Felipe Fraga. Eles fizeram a troca pois o regulamento desportivo da CBA fala em possibilidade de troca de pneus em caso de mudança do estado da pista, mas a CBA interpreta como valendo apenas quando muda do SECO para o MOLHADO, não valendo o contrário.
E no encerramento da prova #1 uma comédia: não deram a bandeira quadriculada para Cacá, vencedor, e Marcos Gomes, segundo colocado – tipo distração do Pelé, no GP do Brasil de F-1 em 2002.
Depois da dada a largada da prova #2 mais um foi punido, mas desta vez não há dúvidas que o piloto Marcos Gomes, já que ele saiu dos boxes com o farol vermelho acesso, coisa que Cacá Bueno, que venceu a prova #1, respeitou, mesmo perdendo uma volta. Esta punição – exclusão da prova #2 – fez um estrago na tabela do Campeonato de Pilotos, com Gomes perdendo a liderança, que acabou passando para Cacá.
E ao final das provas novas punições, agora por atitudes antidesportivas, dos pilotos Raphael Matos, que bateu forte no carro de seu próprio companheiro de equipe, e Valdeno Brito, que tirou outros seis carros da prova, na sétima volta da prova #2. Para estes dois as punições foram de 15 posições no grid da próxima etapa.
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