Di Grassi mantém foco na Fórmula 1

Oito pódios, 63 pontos e o terceiro lugar no campeonato colocaram Lucas Di Grassi como um dos melhores pilotos do grid da GP-2 nos últimos três anos. Desde 2007 ele encerra o campeonato entre os três melhores e agora seu foco volta à Fórmula 1, onde desempenha a função de piloto reserva da equipe Renault.

Nesta semana o piloto já viaja a Cingapura, palco da 14ª etapa da F-1, como integrante da equipe francesa. “Nessa temporada fizemos um bom campeonato na GP-2 e terminei novamente entre os três melhores do ano. Portanto, pude mostrar que estou em boa forma e pronto para assumir o desafio de competir na F-1”, disse.

O brasileiro, que recebeu na GP-2 o prêmio de “Melhor Ultrapassagem da Temporada”, com sua manobra sobre Romain Grosjean no GP da Inglaterra (antes do franco-suíço ser contratado como segundo piloto da equipe Renault), diz que agora seu foco está 100% na F-1.

“Agora vou desempenhar meu trabalho de piloto reserva nesta temporada e ajudar a equipe, mas em 2010 quero estar na F-1 como piloto oficial, que é o meu sonho. A Renault é minha prioridade, mas também estou conversando com outras equipes e acredito que minhas chances de tudo dar certo são grandes”, afirmou Lucas.

Di Grassi se mostrou um verdadeiro demolidor de companheiros de equipe: desde que estreou na GP-2, o brasileiro nunca foi superado por um piloto do mesmo time na pontuação. Em 2006, seu primeiro ano na categoria pela fraca Durango, Lucas marcou oito pontos contra apenas um do espanhol Saul Hernandez. Em 2006, quando foi vice-campeão pela ART Grand Prix, Lucas fez 77 pontos e teve dois companheiros diferentes: o alemão Michael Ammermueller, que só fez um ponto, e o suíço Sébastien Buemi (atualmente na equipe Toro Rosso), que marcou seis naquela temporada.

Em 2008, Di Grassi fez 63 pontos pela Campos, 24 a mais que o russo Vitaly Petrov. E em 2009 Lucas novamente marcou 63 pontos contra apenas quatro do espanhol Dani Clos, que conquistou seus pontos com um terceiro lugar na última corrida do ano.

No entanto, Di Grassi afirma que 2010 ainda representa um mistério para a F-1 – e, consequentemente, para ele próprio. “Ninguém sabe o que vai acontecer, quem vai estar competitivo e que equipes vão estar bem, até porque temos pelo menos três times novos entrando no ano que vem, com a possibilidade de mais uma equipe ser aceita, totalizando 28 carros no grid. Acho isso ótimo para a categoria, pois também dá chances a pilotos que há tempos vêm mostrando que têm capacidade para estar na F-1”, analisou.

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