Do Viper para a Ferrari

A equipe CRT alinha no grid desta rodada dupla em Interlagos uma terceira Ferrari F430. Além das duplas que disputam o Brasil GT3 desde o início da temporada (com os líderes do campeonato Rafael Derani/Cláudio Ricci e com Walter Derani/Rodolpho Santos), a equipe terá outros dois pilotos dividindo a condução de outro carro italiano.

O paulistano Nelson Merlo, 26 anos, campeão sulamericano de Fórmula 3 em 2008, correrá ao lado do paranaense Fábio Ebrahim, terceiro colocado do Brasil GT3 na temporada passada, correndo ao lado de seu irmão Wagner a bordo do Dodge Viper. Merlo, na última etapa realizada em São Paulo, disputou as provas também com a máquina norte-americana, e ressaltou as diferentes forças entre os dois modelos.

“A Ferrari é mais fácil de guiar do que o Viper, que tem muita potência. Mas a principal diferença é no câmbio: enquanto o do Viper é seqüencial, o que obrigava o piloto algumas vezes a fazer o punta-taco (manobra em que o piloto faz a freada com a ponta do pé e usa o calcanhar para elevar o giro do motor para facilitar nas reduções de marcha), o da Ferrari é semelhante ao da Fórmula 1, com ‘borboletas’ atrás do volante, com engates bastante suaves”, comparou.

Tanto Merlo como Ebrahim sentiram na última sexta-feira o gostinho de acelerar pela primeira vez a F430. “Para mim é um sonho sendo realizado e achei o carro muito interessante, diferente do que eu estava acostumado, já que o Viper tem muita força nas saídas de curva, já a Ferrari é mais equilibrada e, por ser um pouco mais leve, tem um contorno de curva melhor. São qualidades diferentes de cada modelo, mas nem por isso posso dizer que um é melhor que o outro. É isso o que faz do Brasil GT3 uma categoria tão competitiva”, disse Ebrahim.

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