OS DOMINANTES:
Depois do domínio da Red Bull, em 2011, muitos analistas já colocam a equipe austríaca, entre os melhores carros já produzidos na F1. Juntam os energéticos, aos dominantes: McLaren: 88/91; Williams: 92/94; Ferrari: 2000/2004. Isto para falar da história recente da categoria. Poderíamos incluir a McLaren: 84/85; a Renault: 95/96 e a Brawn GP: 2009.
Na verdade, a Red Bull das duas últimas temporadas (2010/2011) pode ser considerada um dos melhores carros da história da F1. Mas, não o melhor, pelo menos, ainda. Creio que os carros mais dominantes da história foram os Mclaren 88/89, a Williams de outra planeta (92/93) e a Ferrari de 2004. Estes foram carros imbatíveis. A atual Red Bull não é imbatível, embora dominante.
CASO EM CONTRÁRIO:
Há casos de grandes carros que perderam campeonatos. A luta interna da Williams (Mansell contra Piquet), em 1986, acabou dando o título para McLaren de Alain Prost. Ano passado, por exemplo, A Ferrari era a terceira força do campeonato, atrás de Red Bull e McLaren, porém, Fernando Alonso foi vice. São exemplos de pilotos que – às vezes – andam mais que os carros.
SEM CÁLCULO:
Bom! Domingo, teremos Cingapura. Oportunidade em que Sebastian Vettel poderá se tornar bi-campeão. Se vencer a prova, basta que os adversários não cheguem ao podium. Ou que a sua vantagem na tabela suba de 112 pontos para 125 pontos. Creio que não será em Cingapura, mas o bi está decretado.
MARAVILHA:
As imagens do circuito de Cingapura são belíssimas. A cidade-estado – onde o dinheiro não é problema – criou um novo cartão postal para a F1. As luzes da noite, os contrastes do cenário e a marina foram estrategicamente criados para impressionar o mundo e as transmissões da televisão. Faltam apenas as imagens durante o dia para que o circuito se consagre em beleza.
BANDEIRADA – POR VICENTE MAJO DA MAIA
