Empolgado com o bom desempenho do seu piloto Jenson Button em 2009, Ross Brawn disse – numa entrevista – se arrepender de não ter contratado o inglês para a Ferrari. Segundo o dirigente, a experiência intraequipe com o dono do carro 22 mudou a opinião que tinha dele como espectador.
“Talvez tenha sido um erro. É muito difícil julgar as pessoas, e Jenson é um cara um tanto low-profile”, disse, justificando o fato de não ter visto o britânico com olhos interessados.
Agora que conhece mais profundamente o compatriota, Brawn vê como vantagens características que passavam batidas. “Ele não bate seu próprio tambor e leva as coisas de maneira discreta e calma. Este é um pouco o seu estilo de pilotagem: muito bom e muito controlado”, continuou. “Ele está trabalhando com muita aplicação junto aos engenheiros e está revitalizado”, concluiu.
Embora não lhe tenha sido perguntado, só podemos supor que, diante da condição intocável de Michael Schumacher dentro da Ferrari, a suposta chegada de Jenson à Ferrari significaria – obviamente – a dispensa de Rubens Barrichello do time.
Que coisa não? Talvez esta seja uma daquelas ocasiões em que o melhor era ter ficado de boca fechada!