EM XEQUE

BANDEIRADA POR VICENTE MAJÓ DA MAIA

EM XEQUE:

Chegamos à segunda etapa do mundial de F1 em xeque. Se a Red Bull (leia-se Sebastian Vettel) confirmar o domínio apresentado na Austrália, será o fim do novo regulamento da F1. De nada via adiantar as asas móveis, os pneus Pirelli, os novos Kers. As buscas da emoção das ultrapassagens, das grandes disputas, terão fracassado. Mais do que nós, os dirigentes da F1 devem estar torcendo contra a Red Bull.

RELAXADO:

Além de toda a vantagem manifestada pela Red Bull na primeira corrida, a equipe conta com seu principal piloto – relaxado – depois do título da temporada passada. Sem pressão de buscar resultados, o alemão Sebastian Vettel dominou como quis na Austrália. Parte para repetir isto na Malásia, fazendo a gente lembrar o início da temporada de 2009, quando a Brawn GP dominou inteiramente com o inglês Jenson Button.

CANDIDATOS:

A pergunta é: Quem se candidata a enfrentar a Red Bull. Na primeira amostra somente a McLaren, com Lewis Hamilton. Mesmo assim, chegou longe no final. A Ferrari, que venceu (ano passado) em Melbourne, sequer figurou em 2011, com Fernando Alonso ficando somente em quarto lugar.

Portanto, pela vantagem obtida na primeira prova, parece que a Red Bull não terá adversários.

POSSIBILIDADE:

A temperatura na Malásia poderá ser a salvação da prova. O clima quente pode ocasionar um desgaste excessivo dos pneus e, como isto, vaias trocas, conforme foi estudado pelos dirigentes da categoria. Porém, existe a possibilidade de chuva. Aí, muda qualquer prognóstico.

MELHOR HORÁRIO:

Quem lê minha BANDEIRADA sabe do gosto que tenho pelas provas da madrugada. Para mim são todas especiais a exemplo do GP Mônaco e da Bélgica, em Spa-Francorchamps. Mas há quem não goste do horário, pois – muitas vezes – surge a dúvida sobre o horário do sono. Se antes ou depois da corrida. Talvez, os piores horários são de 4 e 5 horas da manhã. A indecisão é plena: dormir antes ou depois da prova. Quem sabe, a solução venha dos médios de comunicação, preparando para o meio da madrugada, um informativo, um balanço da temporada e um debate com especialistas, sobre as chances de cada piloto na prova e no campeonato. O dia que tivermos esta programação, certamente, não ficará em dúvida em permanecer acordado.

CURVA DO CAFÉ:

De novo, a curva do Café. Parece coisa do destino. O aviso, o sinal de alerta foi dado por Ayrton Senna, em 1994, quando ali perto, na subida da Junção, rodou inexplicavelmente. Parecia querer avisar…. Principalmente, levando-se em conta que dias depois, veio à batida na Tamburello. Parecia que o nosso piloto queria alertar para os riscos de Interlagos. Agora, duas mortes. Dois jovens. Porta arrombada. Tranca de ferro…

URUGUAIANA, 06 DE ABRIL DE 2011.

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