FRUSTRAÇÃO:
Esperamos cinco meses pela volta da F1. Ela chegou com várias novidades. Um regulamento com o fim do reabastecimento. Com a Mercedes e Schumacher no grid. Com Alonso na Ferrari. Com dois ingleses campeões dividindo espaço na McLaren. Várias novas equipes. Tudo era motivo de muita ansiedade pela abertura do campeonato. Porém, dada a largada, e a frustração foi completa. Um GP quase sem as ultrapassagens tão anunciadas. Um GP sonolento. Chato. Um carrossel, com pilotos cuidadosos, sem qualquer tipo de manobra arrojada. Até o multicampeão Schumacher contentou-se em levar o carro até o final, sem nada a arriscar.
RECEIO:
Ficou o receio de que poderemos ter uma temporada extremamente chata. Com carros sendo dirigido em fila, sem ninguém arriscar uma ultrapassagem. Todos conservando suas posições e tentando alguma estratégia nas trocas de pneus. Sem qualquer espetáculo.
MEDIDAS:
As equipes – pós Bahrein – já tentaram modificar o regulamento e estabelecer a obrigatoriedade de duas paradas para trocas de pneus. Não creio que isto seja suficiente para garantir bons espetáculos.
NOVAS:
Era esperado o fraco desempenho das novas equipes. Afinal de contas, são poucos os recursos e foram poucas (ou nenhuma) as oportunidades de testes. Somente a Lótus Malaia conseguiu terminar a prova. Porém, com resultado pouco significativo (15º e 17º lugares). Se a FIA não abrir uma possibilidade de testes extra, dificilmente poderão conseguir algo melhor do que terminar uma ou outra corrida.
DESTAQUE:
Pouco a destacar no GP Bahrein. A largada de Fernando Alonso. O desenho da Red Bull, que – mesmo com um motor inferior – só não ganhou por força do problema de escapamento de seu Renault. Mais nada.
DECEPÇÃO:
Não agradaram: as novas equipes; a falta de ultrapassagens; a McLaren; a Williams…
