MINHAS RAZÕES

BANDEIRADA – POR VICENTE MAJÓ DA MAIA

MINHAS RAZÕES:

Tão logo terminado o espetacular GP China mencionei aqui que precisava de uma confirmação sobre o equilíbrio das equipes no campeonato. Afinal de contas, Lewis Hamilton havia ganhado, interrompendo uma série de vitórias de Sebastian Vettel. Era alardeado pelos profissionais de imprensa que havia chegado o equilíbrio na temporada. Porém, ao contrário da grande maioria, falei que o alemão tinha perdido não por força da evolução da McLaren, mas pelas circunstâncias daquela corrida, quando da Red Bull errou a estratégia de pneus. O cético estava certo.

PASSEIO:

Tranqüilo, sem adversários, com o melhor equipamento da F1 e com o mago Adrian Newey encontrando soluções que os outros não encontram. Esta é a temporada de Sebastian Vettel até agora. Passeou…

BRIGA:

Mais um GP cheio de brigas. O uso da asa móvel realmente propiciou um novo espetáculo na F1. Os pneus e as trapalhadas nos pitstop, também, trouxeram muitas emoções para corrida. Mas, não dá para esquecer de citar o duelo das duas Mclarens. Talvez, o ponto alto do final de semana. A direção, engenheiros e mecânicos de cabelo em pé, assistindo Hamilton e Button se digladiando.

ENQUANTO ISTO:

Os brasileiros limitaram-se a coadjuvantes. Barrichello até tentou um duelo com Schumacher. Mas, sequer valia pontos… Massa, por sua vez, foi longe do Massa que ganhou três vezes na Turquia.

EVOLUÇÃO:

O supercarro dominador da temporada é uma evolução da Stewart, que virou Jaguar e que virou Red Bull. A diferença maior na evolução chama-se Adrian Newey. Acrescenta-se um ótimo piloto Sebastian Vettel e temos o resultado. Domínio absoluto da temporada até agora.

IMPORTÂNCIA:

A importância de um engenheiro para um carro de F1 é igual à de um piloto. Correm juntos. Quando o carro é bem nascido, bem criado nas pranchetas, não há dúvida de que um bom piloto será vencedor. É regra básica na F1. Desde aos anos 1980.

OS GRANDES:

Os grandes pilotos da F1, a partir de meados dos anos 1980, fizeram carreira na F1, sentados nos melhores carros da categoria. Foi o início da profissionalização da categoria. O início da valorização extrema dos engenheiros. O início do fim dos garagistas. A história registra: Prost, Senna e Schumacher como os maiores exemplos disto. Ninguém esquece o domínio avassalador da McLaren de 1988 (a equipe ganhou todas as provas da temporada, exceto uma, em Monza), que deu o primeiro titulo para Senna. Ninguém esquece a Williams (de outro planeta), produzida em 1992, que deu o quarto título para Prost. Ninguém esquece a Ferrari (talvez o melhor carro já produzido na F1), em 2004, quando Schumacher amassou os adversários conquistando 13 vitórias na temporada de 18 provas.

Neste período apareceram os citados pilotos, mas – também – apareceram nomes como: Adrian Newey, John Barnard, Rory Byrne, entre outros vários.

URUGUAIANA, 12 DE MAIO DE 2011.

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