F-1 confirma: Melhor volta recebe 1 ponto de bônus

Foi aprovada nesta semana, após votação on-line de emergência, pelo Conselho Mundial da FIA, a aplicação de 1 ponto de bonificação para o piloto – e para a equipe também – que fizer a volta mais rápida da prova, valendo já a a abertura da temporada 2019 da Fórmula 1, em Melbourne – o GP da Austrália.

Mas há condições para atribuir o ponto da volta mais rápida. A volta mais rápida só valerá o ponto de bonificação para quem terminar a prova entre os dez primeiros lugares.

Segundo o site oficial da F1, este ponto adicional dará algo mais por que lutar aos pilotos que seguem no top dez. Já para os restantes, há a chance de fazer a volta mais rápida e dessa maneira impedir um rival direto, que esteja entre os dez primeiros, de ficar na posse do melhor registro e, portanto, do ponto de bonificação correspondente.

Entretanto não é a primeira vez que a categoria rainha atribui um ponto à volta mais rápida. De fato, isso foi feito nas primeiras dez temporadas (1950-1959) e como, aquela época os tempos só eram medidos em décimos de segundo, um fato extremamente curioso aconteceu no GP da Inglaterra: houve sete pilotos empatados, e que portanto receberam o ponto da volta mais rápida, cada um.

Curiosamente, em 1958 se Mike Hawthorn tivesse feito menos uma volta mais rápida em corrida face às cinco que conseguiu naquele ano, teria perdido o título para Stirling Moss – os dois ingleses terminaram separados por um ponto nas duas primeiras posições e em caso de empate Moss selaria o título por ter mais vitórias.

Alguns pilotos, e mesmo parte dos jornalistas especializados, estão céticos sobre essa medida dizendo, inclusive, que poderia-se abrir estratégias nos finais das corridas que até poderiam ser perigosas por parte de equipes pequenas, sedentas por angariar um ponto. Mas a emoção que isso daria seria exatamente o que a FIA pretendeu ao implantar a medida, dando novas emoções a algo que – nas últimas temporadas – tem sido um modorrento e desestimulante finais de provas.

Fizemos um levantamento e, desde a implantação da tecnologia atual dos motores V6 turbo-híbridos, em 2014, dos 101 GPs desde lá disputados em 92 ocasiões apenas Ferrari, Mercedes e Red Bull é que teriam se beneficiado deste ponto extra. Pior ainda, em 2018 apenas a Haas, com Kevin Magnussen, foi a única que fez a volta mais rápida, fora das três gigantes da F1, e mesmo assim não teria levado o bônus, já que seu resultado final, naquele GP de Cingapura, foi um 13º lugar.

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